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Dando continuidade à lista dos games, aqui vai:
6 – STREETS OF RAGE – Mega Drive
Clássico do Mega! Muito bom!
Trata-se de três policiais que têm a missão de deter uma gangue que aterroriza uma cidade (não me lembro qual, talvez Nova York). Dava para jogar de dois. A diversão que esse jogo trazia é inesquecível!
Começávamos pelas ruas da cidade, depois lembro que tinha uma fase em um navio e mais adiante numa fábrica e depois no elevador. Muito show!
Os inimigos eram personagens típicos da periferia urbana: os punks, garotas de boate, motoqueiros, alguns lutadores de caratê e kickboxers; enfim, todas essas “gangues” de rua eram representadas no jogo.
Sem contar também que durante o caminho, encontrávamos dentro das cabines telefônicas e de uns tambores de lata, garrafas, pedaços de cano para batermos nos carinhas, bombinhas de fumaça e facas. E os franguinhos? Era um tal de “deixa pra mim!”, “Não! Deixa esse pra mim!”.
Era muito bom derrotar os chefões. Mas tinha um que enchia o saco! Não sei se era o primeiro ou o segundo, mas era um com garras, que qualquer coisa você já caia no chão. Sem contar também aqueles palhaçinhos do decorrer das telas que atiravam bastões com fogo. Nossa! Esses eram chatos de matar!
Mas é isso. Streets of Rage dá de dez a zero em muitos jogos por aí!
7 – ALADDIN – Mega também
Outro joguinho legal!
O Aladdin pulando as brasas que ficavam no chão, subindo nas cordas, desviando dos vasos que jogavam pelas janelas, lutando contra os soldados e os atiradores de faca; sem contar os camelos que toda vez que pulávamos nas corcovas deles eles vomitavam alguma coisa que servia para matar os soldados. Muito legal!
A trilha sonora do filme, o cenário bem Arábia mesmo… Show de bola!
8 – THE KING OF FIGHTERS 97 – “Fliperamas dos botecos da vida”
“Round one!”, “Ready!”, “Go!”.
Quantas moedas gastas para comprar fichas!
KOF 97 era um vício danado aqui com a mulecada. Éramos o pessoal da rua, meus primos e eu no bar aqui da esquina gastando todos os míseros 25 centavos que tínhamos para comprar fichas e mais fichas.
Escolhi falar do KOF 97 porque, em minha opinião, foi o melhor! Sei que existem outros muito bons também; mas o 97 foi o que marcou época. Ele apresentou um novo estilo, uma nova animação. Era o que eu mais jogava.
Eu jogava, modéstia parte, muito bem com a King (aquela lutadora de Muay Thai que usa um smoking vinho), um primo meu era viciado com o Terry (“Power cha!”), ele sempre ganhava. Também tinha muitos outros, dentre eles: Leona, Shermie, Yashiro, Mai, Blue Mary, Joe, Kim e claro, Iori e Kyo.
The King 97 era muito dez no fliperama! Tempo bom viu!
9 – METAL SLUG I – Play I
Na verdade, dessa série só joguei o primeiro, é show de bola!
Joguei o Metal Slug pela primeira vez no sítio de um tio meu no Arujá. Depois de passar horas na piscina, era a vez de se divertir no videogame.
Não me lembro muito bem, sei que tinha uns carinhas que às vezes apareciam amarrados em um poste sendo assados e quando a gente os salvava ganhávamos armas, essas coisas. Tinha também um tanque de guerra que podíamos usar durante alguns instantes do jogo. Ah! E claro: as armas e os gritos dos soldados inimigos sendo carbonizados! “Uah!”
10 – TIME COMMANDO – Para o PC
Não sei se todo mundo conhece esse game, mas tenho que falar dele.
Tenho o CD até hoje, e olha que esse jogo é do meu irmão. Acho que ele nem desconfia que esteja comigo.
Se não me engano, meu irmão comprou esse jogo em uma promoção que a Folha de S. Paulo ou o Estadão fizeram há uns anos atrás. Você comprava o jornal e mais um pouco levava um game a cada semana.
A história é a seguinte: o personagem do jogo viaja pelo tempo para impedir que um vírus do futuro espalhe o planeta em várias dimensões. Você começa na pré-história e vai viajando por cada era até chegar no futuro.
Legal também eram as armas. Na Roma Antiga usávamos lanças e adagas; no Japão tínhamos umas armas ninjas como shurikens, katanas, foices e aquelas espadas de samurais; quando estávamos na Idade Média usávamos clavas, espadas e escudos; já no Faroeste era a vez das pistolas e dinamites. Os inimigos também eram bacanas. Por exemplo, no começo do jogo, na pré-história, tinha um urso e um tigre dentes de sabre; na Idade Média tinhamos de enfrentar uma feiticeira e um demônio; enfim, toda a “carga cultural” de cada época foi muito bem representada no Time Commando.
Só espero que meu irmão não sinta a falta desse game e o queira de volta.
Valeu para quem leu essa lista! Próximas já estão a caminho!